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Mas o céu pode esperar...

por romasi, em 24.01.05

O CÉU PODE ESPERAR...

Rogério Simões 

Com a delicadeza de Tua mão

Nas Tuas mãos

Com a mão na minha consciência

Consciente dos meus actos

Parcos e isolados

Eu me denuncio

Eu me fortaleço

E cresço

Eu me alindo

E deslindo...

Quem me dera ser

Um pedaço de céu!

Mas o céu pode esperar...

 

Espera!

Devolve-me o meu sorriso

 

Toca-me ao menos ao de leve

No meu movimento, no rosto

E leva para longe

Esta incerteza...

Este meu desgosto!

 

Vem!

Sopra sobre mim!

 

Pesadas estão as minhas mãos

Que não desarmam

Baralham-se

Confundem-se

Desalinham-se

Desarticulam-se

Que se cuide a natureza

Que me deu este estar

Pois a irei combater

Para ser

E o céu pode esperar

 

Que Te importa que continue

Qual o mal que isso Te trás?

Traz-me vivo na esperança

Eis a Tua fortaleza

Que aliada à minha fraqueza

Me renova

E cresço

Eu me alindo

E deslindo

Quem me dera ser

Quem sempre quis ser

O céu pode ir indo

Indo para onde quiser

Que espere, pois não estou preparado!

 

Coloca Tuas mãos nos meus cabelos

E deixa-me de novo sorrir

Rogério Simões

24-01-2005

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publicado às 20:05


O método de tratamento da voz

por romasi, em 11.01.05

MÉTODO DE TRATAMENTO DA VOZ NA DOENÇA DE PARKINSON MÉTODO DE TRATAMENTO DA VOZ NA DP


O método LSVT de tratamento da voz (Lee Silverman Voice Treatment) surgiu em 1993 nos Estados Unidos e está voltado diretamente para a doença de Parkinson. Os portadores de DP apresentam alterações da voz, articulação e degluticão (disfagia) como decorrência da lentidão de movimentos e rigidez que os acometem de forma típica. Além disso, há a considerar aquilo que técnicamente é chamado de "disautonomia", ou seja , o distúrbio do sistema nervoso autônomo.


No caso específico da degluticão, chama a atenção o acúmulo de saliva na boca e a ocorrência de "baba". Esses problemas sempre preocuparam os estudiosos da DP e também foram exaustivamente descritos por James Parkinson, quando identificou a doença em 1817. Eles são responsáveis pelos aspectos constrangedores da DP, capazes de minar a auto-estima do portador levando-o a isolar-se socialmente. Aliás, a respeito disso, me ocorreu que outro dia alguém afirmou fazer parte da "personalidade parkinsoniana" uma tendência ao isolamento (veja os blogs de 10/2 e 15/4/02). Pessoalmente, me rebelo contra essas generalizações fáceis porque, além da DP atingir pessoas de forma distinta, deve haver uma diferença bastante significativa entre quem "baba" ou "arrasta os pés" e outro que procurou orientação logo aos primeiros sintomas, contornando o problema sem deixá-lo interferir no seu relacionamento social.


O método LSVT apresenta uma característica que o tornou revolucionário: sua aplicação é rápida, com cerca de um mês de tratamento, produzindo efeitos que podem ter duração longa (cerca dois anos). O manual do método LSVT pode ser adquirido na LSVT Foundation. Fone de discagem grátis (toll-free) 888/606-5788 ou escrevendo para PO Box 642, Louisville CO 80027). O Centro Nacional da Vóz e da Fala dos USA (http://www.ncvs.org/pubs/), que ajudou a produzir o método, recomenda-o como altamente eficáz no tratamento dos problemas da vóz em portadores de DP. Há ainda um video, que pode ser adquirido nos USA, para ensinar os exercícios.( Ramig, L., Bonitati, C., and Winholtz, W., (1994) "The Lee Silverman Voice Treatment: A Videotape of Speech and Voice Exercises"; produced by Wintronix, Inc., P.O. Box 514, Blue Springs, MO 64015. Phone: (816) 229-0193 (fonte: http://www.parkinson.org/sp26.htm).Lorraine Olson Ramig, Ph.D., CCC-SLP, LSVT Founder,Professor, University of Colorado - Boulder,Research Associate, Wilbur James Gould Voice Research Center, Denver, Colorado, tem um ensaio sobre o método disponível on-line no site da NPF .


Texto editado por Marcilio Santos


 

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publicado às 22:52


Tiago Fleming Outeiro - O meu trabalho

por romasi, em 11.01.05

O MEU TRABALHO


(Texto da autoria do Cientista português


Tiago Fleming outeiro)


Caros amigos,


Achei por bem dar-vos a conhecer um pouco mais daquilo que faço.


Eu trabalho no MassGeneral Institute for Neurodegenerative Disease (MIND), afiliado com o Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School, em Boston, EUA


(http://adams.mgh.harvard.edu/cagn/).


Este instituto dedica-se ao estudo de várias doenças neurodegenerativas, como Parkinson, Alzheimer, Huntington e ALS.


Estas doenças tem em comum o facto de estarem associadas com problemas na estrutura de algumas proteínas que, por motivos que não conhecemos ainda totalmente, causam a morte de tipos específicos de neurónios em cada uma das diferentes doenças.


O meu trabalho do doutoramento consistiu em desenvolver um novo modelo para o estudo da alfa-sinucleina, uma das proteínas envolvidas na doença de Parkinson. Esta proteína é o principal componente dos corpos de Lewy (Lewy bodies), que são agregados que se encontram nos neurónios que produzem dopamina, na substância nigra do cérebro.


O modelo que eu desenvolvi consistiu na utilização de leveduras, que são células muito simples mas muito bem estudadas em laboratório, para estudar os mecanismos moleculares em que a tal proteína alfa-sinucleina está envolvida, e assim perceber porque motivos ela pode causar problemas.


Agora continuo a trabalhar na doença de Parkinson, mas utilizo células diferentes – células humanas e de ratinhos, para continuar a caracterização que fiz anteriormente.


Algumas das descobertas que fiz no doutoramento servem agora de base para uma empresa de biotecnologia, que tenta descobrir formas de intervir neste tipo de doenças (www.foldrx.com).


Por agora é tudo. Se tiverem interesse em saber mais sobre o meu trabalho estou a disposição.


Cumprimentos a todos, Tiago


# Publicado por Tiago Fleming Outeiro:


O cientista português Fleming outeiro publicou no nosso blog de Parkinson este texto onde relata sumariamente o seu trabalho. Como este livro de poesia tem mais audiência queria convosco repartir a expressão da minha gratidão para com o Tiago Outeiro. É que os doentes que sofrem de várias doenças neurodegenerativas, tais como a Parkinson, a Alzheimer, a Huntington e a ALS só podem estar gratas pelo trabalho deste grande cientista.


Bem-haja!


Rogério

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publicado às 22:03


Não posso abandonar a esperança!

por romasi, em 11.01.05

Não posso abandonar a esperança

 

Andam as minhas mãos cansadas

Trocam-me as voltas

E volta e meia perco a força.

A direita vai á frente e não desiste

A esquerda preguiçosa insiste

Onde está a delicadeza do meu gesto

Onde pára a minha pose de dança

Bolero,

Tango,

Flamengo

Tudo quero

Não posso abandonar a esperança!

09-01-2005 1:06:49

Rogério Simões

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publicado às 21:59


Para todos nós! Para todos vós!

por romasi, em 11.01.05

Para todos nós! Para todos vós!

 

Gloria Stefan canta uma música: Abriendo Puertas

Y VAMOS ABRIENDO PUERTAS

Y VAMOS CERRANDO HERIDAS

PORQUE EL ANO QUE LLEGA

VAMOS A VIVIR LA VIDA

(Obrigado Dalva)

 

Há na vida momentos para tudo.

Ao longo da nossa vida tivemos momentos tábua rasa - abrimos os olhos e começámos lentamente a descortinar umas formas, talvez o peito do nosso crescimento e juntamente com um sorriso  o canto da nossa mãe.

Depois fomos olhando e reparando sem ver os que estavam perto: algumas sombras mal definidas a família  e, enquanto estávamos no berço, contemplávamos o que nos rodeava  as nossas mãos, os nossos pés, os cobertores, o compartimento do berço, as paredes, o tecto do quarto...e despertámos daquela aparente letargia nas vozes doces que, pouco a pouco, aprendemos a descortinar.

Foi aí que reparámos que se repetiam, muitas vezes, uns quantos vocábulos quando se aproximavam de nós. E, de tanto escutar palavras ditas com ternura, começámos a responder instintivamente ao chamamento.

Rogério é meu nome!

Tal como aprendi o meu nome, sem ter a consciência de que o estava a interiorizar, aprendi muita coisa nesses tempos em que os meninos tinham todo o tempo do mundo...

Nessa época os meus pais mesmo sem vagar, porque as suas vidas por vezes eram duras, tinham todo o tempo para mim. E os avós, quem os tinha, ensinavam aos meninos os contos mágicos, inscritos no livro do pensamento, que lhes tinham sido transmitidos oralmente pelos seus antepassados.

Há sempre tempo para tudo, digo eu, e na luz irradiante da família aprendi a amar e a ser amado; aprendi a respeitar e a ser respeitado; aprendi a ser feliz e a fazer os outros felizes; aprendi a acatar e a escutar os mais velhos; aprendi a dar valor às pequenas coisas, e, como os meus pais davam tudo o que podiam aos seus parentes, aprendi a ser solidário.

Depois, ainda havia a minha madrinha.

Eu tive madrinha! Era a irmã mais velha de meu pai, a Nazaré. Trabalhava nos Hospitais Civis de Lisboa, no Hospital de Arroios, e com ela descobri que haviam seres humanos doentes a sofrerem.

Como era menino, corria pelos claustros do hospital e brincava com os meninos doentes às escondidas.

Foi aí que constatei que a minha madrinha era uma santa, consagrando toda a sua vida aos doentes.

Eu tive a felicidade de ter madrinha, e como madrinha substitui os pais, levava-me a visitar os acamados a quem emprestava o único rádio que tinha para lhes aliviar a dor. Era assim, dava-me rebuçados (ficava todo lambuzado), aturava-me enquanto meus pais iam trabalhar e ensinava-me que até a dor pode ser aliviada escutando um belo fado da Amália...

 

(Parte ll)

R mais o é RO; g mais é GÉ; r mais i é RI mais o com o faz ROGÉRIO, assim me ensinava a escrever o meu nome a Dona Susana, minha professora da Escola Republicana de Fernão Botto Machado.

Gosto do meu nome embora seja invulgar. Aprendi que dava jeito, pois, quando era chamado a exame, éramos ordenados por ordem alfabética e tinha mais algum tempo para estudar. Mas, também tinha os seus inconvenientes: estava sempre no fim da lista e nalgumas situações, de tanto esperar, desesperava e aproveitava para roer as unhas...

Há sempre tempo para tudo digo eu.

Existiu um tempo para ser desejado sem dar por isso; um tempo para ser amado sem dar por isso e, quando dei por tudo isso, reparei que tive e ainda tenho, felizmente, todo o amor e carinho dos meus pais que me receberam sempre com a mesma alegria com que o pai rico recebeu o filho pródigo (da parábola contada por um Homem muito Grande a quem chamaram de Jesus).

Vou parar por aqui esta minha meditação. A minha ascendência é significativamente a razão da minha conduta, da minha decência, da minha consciência.

Tive e todos nós tivemos tempo para tudo.

Errei, levantei-me. Escutei sempre o coração, empenhei sempre a alma controlada pela minha consciência. Voltei a errar e voltei a erguer-me aprendendo sempre com os meus erros.

Reconheço os disparates que fiz e que todos fazemos ao longo das nossas curtas vidas.

Mas a minha glória está em reconhecer os meus defeitos, combater os meus erros, sublimando as minhas atitudes de comportamento, que não se reviam ou revêem na herança do meu sangue ou e na educação que recebi dos meus pais.

Em conclusão, ninguém irá impedir de tudo fazer para conhecer melhor o meu mal de Parkinson, com dignidade e sem lamechas.

Ninguém me vai impedir de incentivar e de juntar a esta causa, como noutras, como é o caso da Epilepsia em homenagem ao duro combate que o meu filho travou ao longo dos anos  o chamado grande mal”.

Sou um humilde poeta! Nunca serei um homem pequeno...

Criei dois blogs sobre Parkinson com a minha mais pura e recta intenção ajudar, ajudando-me, através da busca incessante das novidades sobre as descobertas científicas que dia-a-dia avança.

Consegui colocar em contacto um grande cientista português com uma ilustre médica francesa, com pouco mais de 40 anos e já portadora desta doença, cujo trabalho vai dar certamente resultados bem reais.

Quando descortinar que não existe qualquer interesse apagarei de imediato os blogs de Parkinson e, como este meio é universal, viajarei através dos cabos coaxiais para o Brasil onde tenho sido bem recebido e desembarcarei de vez no http://maldeparkinson.blogspot.com  Blog de mal de Parkinson.

Estou grato a todos aqueles que colaboram ou que querem colaborar colocando post no http://parkinson.blog.sapo.pt ou no http://blogparkinson.blogspot.com.

Eu recorro aos textos dos nossos amigos do Brasil ou às notícias resumidas, indicando a fonte, enquanto restar saúde para o fazer.

Deste modo passei a dispensar as fontes nacionais, que não autorizam a edição de textos de interesse para os doentes, porquanto existem outros que o fazem e até agradecem.

Mais uma vez - isso pouco me interessa!

Eu admiro os homens grandes! Este País só crescerá quando culturalmente se elevar e acabar de vez com as doutorisses baratas de pseudo intelectuais. É por isso que devemos arregaçar as mangas e sem vaidades dizer, como escreveu o grande cientista português Tiago Fleming Outeiro: deixe de me chamar Dr.

Recordo-me, agora, de um caso interessante. Certo dia um amigo meu, muito conhecido, que tinha e tem um elevado conhecimento técnico na área da Contabilidade, foi dar um curso de formação a Licenciados.

Todos o escutaram com a atenção que merece um ilustre orador. Já no intervalo vieram a saber que o conferencista tinha um curso superior que não era equivalente a uma licenciatura. A partir daí não mais prestaram atenção ao que ele dizia...

Pois é! Esta é a nossa enorme diferença de mentalidade e assim não vamos a lado nenhum.

 

Deixem-me continuar a sonhar! Acredito que um qualquer milagre irá surgir e até fui a Balasar meter uma cunha à Beata Alexandrina que foi beatificada pela cura de uma doente portadora de Parkinson.

 

Vou terminar senão não paro de escrever e ainda para aqui começava a falar da crise política, do desemprego, da falta de esperança para o nosso povo, do maremoto, da guerra, da falta de saída para os jovens, da saúde ou na sua falta, da solidão, dos miseráveis silos onde se despejam os idosos, da justiça...de submarinos ou do desamor versus egoísmo.

Estou magoado. Não interessa a razão!

Quis Deus que ao fim de 3 anos, diagnóstico com o Mal de Parkinson ainda consiga dançar o tango  apenas sinto o meu lado esquerdo menos lesto e não consigo ajudar a minha grande mulher, a Bete ou Bety, Elisabete, a dobrar correctamente os lençóis mas ela compreende.

Deus é Grande!

Sejamos felizes se tempo houver,

Rogério Simões

 

 

Tinha prometido continuar a escrever no meu livro de poesia - só poesia.

Mais uma vez falho este compromisso, mas irei tentar resistir à tentação de escrever Contos da alma e do poeta em vez de Poemas de amor e dor

 

Carlos Drummond Andrade

 

Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...

Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
é por que fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal um novo emprego?
Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador... ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"... tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos... ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado... até a boca fica amarga.

Recomeçar...hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar? ir alto...sonhe alto... queira o melhor do melhor...
queira coisas boas para a vida... pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos... se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos... já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor... o melhor vai se
instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho de coisas tristes...fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de cinema bilhetes de viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados... jogue tudo fora... mas principalmente... esvazie seu coração...
fique pronto para a vida... para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis... somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes... afinal de contas... Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura."

Carlos Drummond Andrade

 

(Agradeço à Dalva o poema)

Publicado em "poemas de amor e dor"

 Rogério

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publicado às 21:58


A Esperança como princípio...

por romasi, em 11.01.05

A ESPERANÇA COMO PRÍNCIPIO


Escrevo - Noite de Natal, enquanto faço tempo para assistir à “missa do Galo”.


Tendo por certo a morte, é na vida que nos vemos e revemos. Então, com fé ou esperança, movemos montanhas, por vezes de ilusões, mas movemos esperando que um milagre qualquer aconteça.


Concordo que com fé, acreditando na cura, será mais fácil acontecer um milagre. Há uns meses escrevi um artigo neste blog “poemas de amor e dor” sobre a Beata Alexandrina de Balasar. Nesse artigo para além de sumariamente eu ter contado o seu sofrimento, o seu martírio, contei que uma senhora diagnosticada com doença de Parkinson, comprovada por médicos e cientistas, pela fé ficou curada.


De facto o meio-termo serve todos. Eu tenho fé nos dois lados.


Acredito que a minha fé me ajuda a encarar os momentos mais difíceis com mais tranquilidade sempre à espera de um milagre. Mas também fico na esperança de conseguir que, num dado momento, sobre por aí uma pílula milagrosa que nos “safe”.


Hugo, repare por exemplo naqueles que estavam diagnosticados com o bacilo da tuberculose antes de ter sido descoberta a penicilina – Quanta esperança nalguns; quanto desalento noutros e, afinal, nesse limiar da descoberta do tal antibiótico muitos que tinham esperança morreram e muitos dos que não acreditavam “safaram-se”.


Quiçá muitos que na esperança não desistiram da vida, pela vida, encontraram mais uns anos na terra e tudo isto graças à ciência, mas, nestes casos ficaram vivos porque não perderam a esperança.


Nesta noite de Natal retempero as minhas forças. Acredito com firmeza que alguém me mê fé da notícia que tanto anseio: A cura para a doença de Parkinson.


Só mais uma palavra para quem se sente doente ou sofre do mal da solidão. Desejo de todo o meu coração que todos tenham fé e esperança que o dia de amanhã será melhor. Afinal a existência da Internet fez com que este meio pudesse ser útil para nos aproximarmos mais uns dos outros.


Sejamos felizes com mais fé, mais esperança e mais caridade.


 


(Diálogos da alma e do poeta – comentário a um artigo publicado pelo Hugo no blog mal de Parkinson)

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publicado às 21:55


Enfrentar a vida com o mal de Parkinson

por romasi, em 08.01.05

ENFRENTAR LA VIDA CON EL MAL DE PARKINSON

ENFRENTAR LA VIDA CON EL MAL DE PARKINSON


 


Desde que en 1817, un médico británico llamado James Parkinson describiera por primera vez lo que él definió como “parálisis temblorosa”, innumerables han sido las líneas de investigación que han intentado clarificar las causas y el tratamiento de esta enfermedad neurodegenerativa, que hoy lleva su nombre.


 


Fue así como en la década de 1960, un grupo de científicos logró identificar el defecto cerebral que es distintivo de este trastorno, y que consiste en la pérdida de células nerviosas que producen una sustancia química -la dopamina- involucrada especialmente en la motricidad.


 


“Aún no se ha podido establecer la causa que origina esto, por lo que la etiología de la enfermedad de Parkinson es desconocida. Varias teorías han intentado atribuirla a la muerte neuronal programada, el estrés oxidativo, las alteraciones en las mitocondrias, la predisposición genética y los procesos inmunológicos, entre otros.


Como factores de riesgo también se ha mencionado la residencia rural y la exposición a pesticidas. Sin embargo, ninguna de estas hipótesis ha sido suficiente para explicar los mecanismos que la ocasionan. Lo que sí está claro es que se trata de una enfermedad progresiva y multifactorial, que afecta preferentemente a personas mayores de 60 años”, sostiene el doctor Pedro Chaná, neurólogo de Clínica Alemana, especialista en Parkinson y movimientos anormales.


 


Los signos más habituales de este trastorno son la lentitud en los movimientos (bradicinesia), la rigidez muscular y el temblor en reposo. “Los síntomas motores aparecen cuando más del 80% de las neuronas dopanimérgicas se han perdido.


La destrucción neuronal es asimétrica, por lo que habitualmente se compromete primero una extremidad, que luego se extiende sobre ese mismo hemicuerpo, y se bilateraliza después en una lenta progresión”, agrega el profesional.


 


Otros signos incluyen la alteración de los reflejos posturales -que predispone a caídas y es una de las causas que lleva a que los pacientes pierdan la capacidad de valerse por sí solos-, depresión, cambios emocionales y, en etapas más avanzadas, dificultades para tragar y masticar, cambios en la dicción, problemas urinarios o estreñimiento, trastornos cutáneos (piel más grasosa) y alteraciones del sueño.


 


Para el diagnóstico de la enfermedad no existen pruebas de laboratorio o de imágenes que permitan confirmarla; es por esto que la evaluación de los signos clínicos adquiere una relevancia vital. “Previo a los síntomas motores se pueden distinguir algunos signos premonitorios, como trastornos del olfato, cambios en la personalidad, fatigabilidad, cansancio y dolores musculares generalizados o localizados, resistentes al tratamiento de analgesia habitual.


Todos ellos, sumados a los síntomas cardinales del Parkinson -bradicinesia, rigidez y temblor-, permiten configurar el historial clínico del paciente y establecer un diagnóstico más certero”, asegura el Dr. Chaná.Respecto al tratamiento, si bien éste no logra detener la progresión de la enfermedad, sí permite aliviar la limitación que provocan sus manifestaciones más frecuentes.


“El hito más importante en la terapéutica de la enfermedad de Parkinson es el descubrimiento de la Levodopa, precursora de dopamina en el cerebro. Si bien este medicamento tiene algunos efectos secundarios (como mareos, náuseas y vómitos), al combinarlo con Carbidopa éstos disminuyen notablemente.


Otras medidas no farmacológicas, como la educación y la terapia física, también resultan de gran utilidad en la mantención de la enfermedad, ya que ayudan a mejorar la capacidad funcional del paciente”, sostiene el especialista.


En caso de pacientes que no responden al tratamiento médico convencional, la alternativa que ellos tienen para mejorar su calidad de vida es la realización de una cirugía. “Cuando el uso de fármacos no es suficiente está la opción de la cirugía, que puede conseguir un control sustancial de los síntomas, pero no cura la enfermedad. Y a pesar de que la mejoría es persistente en el tiempo, se debe considerar que este trastorno continúa avanzando”, destaca el Dr. Chaná.


 


Según explica el neurólogo, este procedimiento beneficia especialmente a los pacientes que con la evolución de la enfermedad han experimentado una disminución del efecto de los medicamentos, y también a quienes durante el efecto de la medicación presentan movimientos involuntarios normales, que interfieren con sus actividades cotidianas.


 


Primera en Chile: CLÍNICA ALEMANA REALIZÓ SOFISTICADA NEUROCIRUGÍA DE PARKINSON


 


PARA TENER PRESENTE...


 


Las siguientes recomendaciones pueden ser de gran utilidad tanto para los pacientes que sufren de Parkinson, como para sus familiares:


Al vestirse y desvestirse:


- reserve el tiempo que le sea necesario.


- en caso de que lo requiera, ayúdese de un soporte firme para ponerse de pie.


- prefiera prendas de cuello abierto y sin botones, polleras abiertas o con cintura elástica y zapatos sin cordones.


- el velcro puede sustituir a otros sistemas de ajustar ropa.·


Al organizar el espacio del hogar:


- la casa debe estar organizada de manera que no haya peligros (evitar suelos resbalosos o alfombras no fijas).


- los muebles deben estar dispuestos de modo que no supongan un obstáculo.


- si hay escaleras, puede ser útil instalar una baranda.


- en el baño, es aconsejable instalar un pasamanos en la ducha, que permita sentarse y facilitar el baño.- para afeitarse, es mejor utilizar una máquina eléctrica.- la tina debe tener una superficie antideslizante


Fuente: “Hablemos de la enfermedad de Parkinson con Roche”.


 


Posted by Dalva Molnar to BLOG de PARKINSON PT at 1/7/2005 04:17:03 AM


 

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publicado às 19:59


O meu diagnóstico de Parkinson

por romasi, em 05.01.05


Diagnóstico de Parkinson


 


Meu amor! Tu não estavas enganada!


Só tu darias pela diferença no gesto:


Pela minha expressão algo errada…


E o meu lado esquerdo menos lesto.


 


Hoje, tu não ficaste surpreendida!


Componho este poema, e não desisto


A direita, com que escrevo, agradecida!


A esquerda que não escreve mas insisto!


 


Com a direita escrevo o “A” de amor,


Com a esquerda escrevo o “d” de dor


E o resto deste poema em desespero.


 


E sofrer, tanto sofrer não se conhece!


Meu corpo, tanto sofrer, não merece!


Sofrer mais, por sofrer, não quero.


 


Rogério Simões


 


(Com uma palavra especial de agradecimento a todos aqueles que expressamente não deixam divulgar artigos sobre a minha doença. Deus é grande!)


Sejamos todos felizes se tempo houver!

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publicado às 00:57



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