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O medo chamado Parkinson

por romasi, em 07.10.08

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O MEDO CHAMADO PARKINSON

Texto de Cláudia Duarte Cunha

A doença, que atinge normalmente pessoas idosas, é caracterizada principalmente por tremores (em geral nas mãos), lentidão na execução de movimentos e rigidez muscular. A causa ainda é desconhecida, mas sabe-se que esse mal pertence ao grupo das doenças degenerativas do sistema nervoso e pode ser controlado com o uso regular de medicamentos. De acordo com o médico neurologista Edson José Amâncio, o mal de Parkinson se não tratado pode trazer sérias consequências capazes, até mesmo, de provocar a total imobilização do paciente. Mas o especialista explica que geralmente a evolução da doença é muito lenta e os tratamentos, na maioria das vezes, tem o poder de estabilizar e aliviar consideravelmente os sintomas. O neurologista ressalta que muitos casos de mal de Parkinson tiveram a depressão como um sintoma precoce. Também pôde-se perceber que a inquietude motora exagerada é outra característica muito comum na fase inicial da doença. Nesse último caso, o paciente não consegue ficar quieto nem mesmo durante a consulta médica. Com o passar do tempo, o parkinsoniano pode apresentar outras características típicas como a falta de mímica facial (a pessoa fica sem expressão e quase sem movimento no rosto - pisca muito pouco), pele muito oleosa e seborréica. Também é muito comum a mudança da assinatura do indivíduo, assim como da letra em geral que tende a ficar miúda. "Um portador da doença de Parkinson começa a escrever a palavra com a letra maior, e vai diminuindo até ela ficar bem pequenininha no final do trecho. Isso acontece devido ao grande esforço que ele faz para se concentrar e assim não tremer", diz o neurologista.Tratamentos - Em primeiro lugar é muito importante que o paciente jamais permaneça muito tempo em repouso. O tremor característico da doença de Parkinson melhora sensivelmente com o movimento. Massagem, hidro-ginástica e fisioterapia, sempre com orientação médica, podem proporcionar excelentes resultados. Agora, para iniciar o tratamento com remédios é necessário um diagnóstico preciso. Isso porque muita gente confunde essa doença com a Síndrome Parkinsoniana, desencadeada pôr algum tipo de intoxicação medicamentosa, em geral, de tranquilizantes ou remédios indicados no tratamento de labirintite. Nesse caso, basta suspender o medicamento que os sintomas desaparecem.Já quando a doença aparece de forma espontânea, sabe-se que os sintomas surgem devido a uma baixa produção de um neurotrans-missor importante para estabelecer as conexões entre os neurônios. Nesse caso, o paciente terá que tomar um medicamento por toda a vida, que terá a função de repor a fabricação dessa substância, e assim controlar os sintomas da doença. Vale esclarecer que dificilmente a o mal de Parkinson chega a matar uma pessoa. Geralmente, essa doença, quando tratada, tem evolução lenta e os sintomas bem suavizados. A inteligência do portador desse mal também é preservada. "No máximo, o que pode ocorrer é um comprometimento da memória em situações mais avançadas. De um modo geral, os pacientes permanecem lúcidos durante todo o tempo", finaliza Edson Amâncio.

(Publicado por Dalva a quem muito agradeço)

Rogério

 

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publicado às 22:43


3 comentários

De harlenantunes@hotmail.com a 14.07.2007 às 18:54

Fico extremamente triste qdo vejo alguem portador de parkinson,pois possuo e meus ideais escorreram-se dendre os dedos.Avida muda do avesso.tudo se transforma.enfim não desejo pro pior inimigo.Confesso q ja tentei suicidio duas vezes.devido a depressão proveniente do mesmo.Alegria não tenho mais.a vida para mim ja era.harlen.p.fundoRs l4.7.07

De Matheus a 04.10.2008 às 16:59

Olá, gostei do texto, muito esclarecedor...
queria fazer uma pergunta...
tenho uma avó com o Mal se Parkinson e ela tem lapsos de alucinações com uma mesma situação repetidamente, isso é normal?

De Roseli a 20.10.2008 às 00:22

Erva-mate pode prevenir Parkinson, diz estudo
Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis


Uma boa notícia para os adeptos do chimarrão. Um estudo realizado por pesquisadores da Unesc (Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina), localizada em Criciúma, mostra que a utilização da erva-mate pode funcionar na prevenção e tratamento do mal de Parkinson.
A pesquisa foi coordenada pela doutora Luciane Costa Campos, do PPGCA (Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais) e os primeiros testes foram realizados em camundongos. Chamado "O efeito da administração aguda do extrato de Ilex paraguariensis St. Hilaire (Aqüifoliacea) em modelos animais da doença de Parkinson", o trabalho já foi aceito numa das mais importantes publicações científicas na área de fitoterapia, a revista inglesa Phytotherapy Research.

"É um estudo ainda premilinar, mas comprova que a erva-mate pode ser utilizada na prevenção e como coadjuvante no tratamento do Parkinson", afirma Luciane, explicando que para os testes em animais sua equipe extraiu o extrato da erva. "Usamos a folha e retiramos os princípios ativos do mate".

A planta é largamente cultivada na América do Sul, apresentando várias propriedades medicinais. Segundo a pesquisadora, foi examinada a atividade antiparkinsoniana do extrato hidroalcoólico da erva-mate a partir da indução de lesão cerebral em camundongos por MPTP, a toxina neural que reproduz os sintomas motores do Parkinson.

O resultado foi animador, pois as cobaias reagiram e apresentaram atividade antiparkinsoniana e antioxidante, com características diferentes em relação aos medicamentos convencionalmente usados no tratamento da doença.

Luciane, que coordena uma equipe de 15 pessoas entre doutores, professores e mestrandos em Criciúma, a doença de Parkinson é bastante comum entre a população idosa. "Os tratamentos existentes apenas aliviam os sintomas induzindo ainda vários efeitos adversos, o que reduz a qualidade de vida dos pacientes", informa.

A pesquisadora ressalta que a população do sul do Brasil, além do Uruguai, Argentina e Paraguai faz uso diário desta espécie no tradicional chimarrão. "A erva-mate poderá ganhar um papel importante na prevenção da doença de Parkinson e até mesmo como um tratamento complementar para esta condição", destaca.

A pesquisa é comemorada por fãs de chimarrão. O corretor de imóveis Leonardo José Ferraz, 54 anos, natural de Cruz Alta (RS) e radicado desde 1986 em Florianópolis, garante estar livre da doença. "Não vivo sem meu chimarrão e chego a tomar umas seis garrafas térmicas ao dia", diz. "Acho que estou imune ao mal de Parkinson".

Mas a pesquisadora alerta que apesar de comprovados os efeitos da erva nos camundongos, alguns testes e novos estudos devem ser realizados. "É algo preliminar no qual iremos nos aprofundar", acrescenta Luciane.

Redação Terra

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