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PESTICIDAS rotenone

por romasi, em 20.04.08

USO DO PESTICIDA ROTENONE

(FONTE SITE DA Comunidade Europeia (CE))

 

PERGUNTA ESCRITA E-3638/00

apresentada por Erik Meijer (GUE/NGL) à Comissão

(22 de Novembro de 2000)

Objecto: Uso do pesticida Rotenone como possível causa da doença de Parkinson

1. Terá a Comissão conhecimento das informações veiculadas nomeadamente pelo serviço informativo on-line Nature Science Today (6 de Novembro de 2000) e pelo Financial Times (6 de Novembro de 2000), segundo as quais os cientistas consideram uma exposição prolongada ao pesticida Rotenone como uma possível causa da doença de Parkinson?

2. Terá a Comissão conhecimento de que este insecticida se baseia num produto natural vegetal que, ao contrário dos pesticidas sintéticos, é auto-degradável, pelo que tem sido considerado até à data como seguro e compatível com o ambiente, mas que, em ratos, pode dar origem a importantes deformações do cérebro e a dificultar a utilização das patas?

3. Será igualmente do conhecimento da Comissão que o Rotenone é popular entre as pessoas que se dedicam à jardinagem, nas explorações agrícolas, e que se usa para eliminar espécies de peixes indesejadas em tanques piscícolas e em lagos, pelo que pode ser muito elevado o círculo das possíveis vítimas?

4. Que medidas tenciona a Comissão tomar para regular o uso deste insecticida ou para adaptar as disposições em matéria de rotulagem de tal modo que os utilizadores tenham conhecimento dos eventuais riscos?

Resposta dada por David Byrne em nome da Comissão

(5 de Fevereiro de 2001)

1. A Comissão tem conhecimento de vários relatórios científicos onde são colocadas dúvidas quanto à segurança do pesticida rotenona e onde se revela que a exposição aguda a esta substância química conduz à doença de Parkinson por exemplo, os sintomas em ratos. A(s) causa(s) da doença e o papel da genética na sua origem são ainda desconhecidos. Um projecto de investigação financiado pela Comissão está actualmente a examinar as eventuais interacções entre as exposições ambientais (designadamente às substâncias químicas) e os factores genéticos na origem da doença de Parkinson. Aguardam-se os resultados para 2003.

2. a 4. A rotenona é um extracto natural de plantas. Em alguns Estados-membros, está autorizada a sua utilização como insecticida na agricultura e na horticultura. A comercialização e a utilização de produtos fitofarmacêuticos na Comunidade regem-se pela Directiva 91/414/CEE do Conselho, de 15 de Julho de 1991, relativa à colocação dos produtos fitofarmacêuticos no mercado(1). A Comissão é responsável pela avaliação das substâncias activas utilizadas na protecção das plantas e pelas decisões quanto à sua eventual inclusão numa lista positiva (Anexo I da directiva) de substâncias cuja utilização pode ser autorizada na Comunidade. A Comissão informará tanto o Parlamento como o Conselho, ainda este ano, dos progressos registados no programa de reavaliação. A rotenona ainda não foi avaliada a nível comunitário, porque a primeira prioridade da Comissão no estabelecimento de um programa de trabalho sobre a reavaliação de substâncias activas existentes consistia na avaliação de substâncias químicas sintéticas. Assim, nesta fase, os Estados-membros continuam a ser responsáveis por garantir que os produtos fitofarmacêuticos que contêm rotenona não sejam autorizados, a menos que determinem, nomeadamente, que esses produtos não têm consequências nocivas para a saúde humana, atendendo a todas as condições normais da sua utilização. No entanto, a Comissão informará os Estados-membros acerca de novos dados. Com base nos pontos de vista dos Estados-membros e de outras partes interessadas, a Comissão pode igualmente propor que a rotenona seja incluída como uma prioridade na próxima fase do programa de revisão das substâncias activas existentes, ou tomar medidas no quadro da Directiva 79/117/CEE, de 21 de Dezembro de 1978, relativa à proibição de colocação no mercado e da utilização de produtos fitofarmacêuticos contendo determinadas substâncias activas(2).

A utilização contra espécies indesejáveis de peixes cabe dentro do âmbito de aplicação da Directiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Fevereiro de 1998, relativa à colocação de produtos biocidas no mercado(3). Pelo facto de se tratar de uma substância activa existente, será avaliada de acordo com o disposto no Regulamento (CE) no 1896/2000 da Comissão, de 7 de Setembro de 2000, referente à primeira fase do programa referido no no 2 do artigo 16o da Directiva 98/8/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa aos produtos biocidas(4), caso a indústria se comprometa a fornecer as informações relevantes para a avaliação dos riscos para a saúde humana e o ambiente. Como é evidente, todas as informações decorrentes desta avaliação que forem importantes para a utilização da rotenona em outros domínios serão tidas em conta pela Comissão. Caso aquele compromisso não seja transmitido à Comissão, a rotenona será retirada do mercado. Até se proceder a essa avaliação comunitária, continuarão em vigor as normas nacionais existentes.

(1) JO L 230 de 19.8.1991.

(2) JO L 33 de 8.2.1979.

(3) JO L 123 de 24.4.1998.

(4) JO L 228 de 8.9.2000.

 

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publicado às 14:56

DIREITO À INDIGNAÇÃO

Instituto do Desporto

Governo deu 2 milhões a Tiago Monteiro

Por Luís Rosa

O Governo deu um subsídio de 2 milhões de euros a Tiago Monteiro para correr na Fórmula Um em 2006, verba que está entre as mais altas pagas pelo Instituto do Desporto. O secretário de Estado Laurentino Dias endossa, porém, as responsabilidades para o Executivo de Santana Lopes, que começou a negociar com o piloto.

Notícia publicada no SOL on line

 

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=89686&tab=community

 

(comentário escrito no Sol)

 

Já que há dinheiro para este corar de vergonha, deixo aqui um texto, publicado no meu blog de Parkinson, onde este enorme cientista português pede o nosso apoio para poder investigar.

Fico muito triste! Sofro de Parkinson e existe neste país muita gente a sofrer de doenças neurodegenerativas e para esses não há dinheiro.

Já que estou a comentar no Sol leiam este artigo, este apelo. Afinal, o Professor Tiago Fleming Outeiro, apenas deseja um “microscópio multi-fotão que utiliza um laser muito potente, mas também muito caro, que permite a observação do cérebro ao mesmo tempo que minimiza minimizando os efeitos secundários tóxicos que estão associados com técnicas de microscopia convencionais.”

É este o país que temos! Parece que é melhor apoiar uns senhores que correm para seu prazer de automóvel que distribuir os dinheiros públicos pelos reais interesses da comunidade.

Que mais não seja, leiam este artigo e indignem-se como eu.

 

 

 

A Ciência Portuguesa Precisa do Apoio de Todos

Prof. Tiago Fleming Outeiro, Instituto de Medicina Molecular e Faculdade de Medicina de Lisboa

 

Numa altura em que a população mundial está a envelhecer rapidamente, a vida humana enfrenta desafios crescentes. O cérebro, essa máquina espantosa que controla a essência da nossa existência, não é imune ao processo de envelhecimento. Infelizmente, por motivos que ainda não compreendemos, muitos de nós acabamos por sofrer de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, ou outras.

A doença de Alzheimer, a doença neurodegenerativa mais comum, afecta cerca de 3% das pessoas entre os 65 e os 74 anos de idade, mas este número torna-se muito mais “assustador” depois dos 85 anos, afectando quase 50% das pessoas. Estima-se que em 2040, 80 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afectadas pela doença de Alzheimer. Em Portugal são já 70,000 os doentes de Alzheimer, e 20,000 os doentes de Parkinson. São números elevados, com custos sócio-económicos enormes, e que devem fazer-nos pensar. Estes problemas clamam desesperadamente pela nossa atenção, já que as actuais terapias são apenas sintomáticas, e não impedem a progressão destas doenças. É necessária intensa investigação para que sejamos capazes de perceber os mecanismos moleculares básicos que estão na origem dos problemas, e permitir assim o desenvolvimento de novas oportunidades terapêuticas.

Uma estratégia necessária no estudo destas doenças inclui a observação directa das células do cérebro em funcionamento, utilizando tecnologias de vanguarda, como a microscopia multi-fotão. O microscópio multi-fotão utiliza um laser muito potente, mas também muito caro, que permite a observação do cérebro ao mesmo tempo que minimiza minimizando os efeitos secundários tóxicos que estão associados com técnicas de microscopia convencionais.

O Instituto de Medicina Molecular (IMM), uma das instituições de renome internacional em Portugal, situada no campus do Hospital de Santa Maria em Lisboa, está profundamente dedicado ao estudo do cérebro, e procura, neste momento, apoios para a aquisição de um microscópio multi-fotão. Ao consegui-lo, fará parte do número reduzido de instituições, em todo o mundo, que possui esta tecnologia de ponta.

A aquisição de um microscópio multifotão permitirá aos investigadores do IMM e os seus colaboradores investigar a origem de muitas doenças que afectam a função neuronal e têm efeitos devastadores para os doentes.

Os resultados obtidos através desta tecnologia poderão ter um papel fundamental no desenvolvimento de novas formas de intervenção nestas doenças, dando grande visibilidade ao nosso país.

A ciência Portuguesa precisa do apoio de todos para este objectivo em concreto, que em muito pode beneficiar toda a sociedade, e espera o envolvimento daqueles que possam e queiram contribuir e associar-se a esta iniciativa.

 

Para saber mais sobre esta iniciativa contactar Marta Agostinho (marta-elisa@fm.ul.pt). Para saber mais sobre o IMM, consultar www.imm.ul.pt.

 

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publicado às 11:37


Dia mundial do doente com PARKINSON

por romasi, em 09.04.08

 

(Óleo sobre tela - TEMPESTADE

de ELISABETE MARIA SOMBREIREIRO PALMA)

 

 

DIA MUNDIAL DO DOENTE COM PARKINSON

 

11de Abril de 2008

(Sexta-feira à tarde)

 

RTP2 – SOCIEDADE CIVIL

(Programa apresentado por FERNANDA FREITAS)

 

No próximo dia 11 de Abril é lembrado à sociedade que existe uma doença, neurodegenerativa, que dá pelo nome PARKINSON.

No serviço público da televisão, de qualidade, RTP2, no programa magazine de informação, “Sociedade Civil”, vai falar-se sobre Parkinson.

Todos aqueles que são portadores desta doença sabem o que sofrem e o que fazemos sofrer. Nesta data, em meu nome e como portador da doença, entendo que devo agradecer a quem directa ou indirectamente nos ajuda.

Ao Tiago Fleming Outeiro, ilustre Professor e cientista português, e à sua equipa de cientistas, quero agradecer tudo o que tem feito para minorar os “estragos”. O Tiago sabe, que eu sei, que nos irá dar muitas alegrias. Talvez por isso não tenha estranhado as boas-novas que nos chegaram recentemente. Obrigado TIAGO por colaborar há anos com este modesto blog e com o blog “Mal de Parkinson” do Brasil.

Agradeço, também, aos restantes cientistas, aos médicos, aos restantes profissionais de saúde, às Associações de Parkinson, às famílias, aos voluntários e a todos aqueles que ajudam os milhões de doentes, onde incluo doadores, jornalistas e promotores de programas como o que vos é anunciado.

Queridos pais, não se preocupem tanto com este vosso filho! Gosto muito de vós! Pai, mestre poeta com quase 86 anos, vai passar tudo, não vai?!

Finalmente à minha esposa! Para ela tudo! Obrigado Elisabete Maria Sombreireiro Palma.

Aos verdadeiros amigos, e restantes portadores de Parkinson, vai um abraço numa manhã de esperança.

Deixo-vos em poesia alguns dos meus estados de alma, maus sofríveis ou razoáveis, desde que em 2002 me disseram: Sofre de Parkinson!

Não iremos desistir de lutar!

Rogério Martins Simões

 

PARKINSON

(DIAGNÓSTICO)

Rogério Martins Simões

 

Meu amor! Tu não estavas enganada!

Só tu darias pela diferença no gesto

Pela minha expressão algo errada...

O meu lado esquerdo menos lesto.

 

Hoje, tu não ficaste surpreendida.

Componho este poema, e não desisto:

A direita, com que escrevo, agradecida!

Com a esquerda não escrevo mas insisto!

 

Com a direita escrevo o “A” de amor,

Com a esquerda se escreve o “D” de dor

E o resto deste poema em desespero.

 

Pois sofrer, tanto sofrer não conhece

Meu corpo, tanto sofrer, não merece

Sofrer mais, por sofrer, não quero!

 

04-06-2002

 

 

BASTA DE TANTO SOFRER

(13 de Maio)

Rogério Martins Simões

 

Basta de tanto sofrer!

Chega de tanta agonia!

Já não consigo escrever

E tremendo não ousaria.

 

Mas desta forma tremer,

Com esta mão temendo fria

Quisera alguém viver

Sem prazer ou alegria?

 

Pergunto a ti meu amor

A razão da minha dor:

Porquê tanto tormento?

 

E se adio o meu sofrimento

Em ti que só força recebo

Volto a ter coragem e escrevo.

 

13-05-2004 2:07:59

 

 

Destino ou Coragem

(Rogério Martins Simões)

 

Deixei para trás o meu ego

Deixei o sonho segurar o tento…

Quis Deus ou o destino cego

Que o destino fosse tormento

 

Ao sonho e à coragem me apego

Gavião deixa passar o vento…

Sou náufrago em desassossego

Destino ou coragem sustento.

 

Não! Não mais quero o desespero!

Não negoceio contigo e não quero!

Sou trama e urdidura forte…

 

E se o destino a coragem revela

Partiremos juntos num barco à vela

Pois na coragem se combate a sorte…

 

Lisboa, 29-08-2006 22:36

 

Soprei numa pena

Rogério Martins Simões

 

Soprei numa pena

Que se anichou à janela

Aí está ela, agarrada à empena.

Sem pena, partiu à vela….

 

Valerá a pena ir atrás dela?

 

Deu a volta e reentrou,

Parece serena!?

Soprei na pena e a pena voou,

Aí vai ela! Pela porta pequena…

 

Valerá a pena partir com ela?

 

Vem um passarito

Apanha-a no bico

Ouve-se um grito

Aí vai ela, a caminho do pico…

 

Valerá a pena ter pena dela?

 

Vem um gavião com asas de granito,

Devolve-me a pena, com penas na sela…

São do passarito que passou a goela

Parte gavião! Leva as penas maldito…

 

Regressou a pena!

Não voltei a soprar mais nela…

Parece serena,

A pena,

Que pena reencontrar-me com ela!

 

Hospital dos Capuchos, 19/9/2007

(Concluído em 02/10-2007)

Se voltasse não mais choraria

Rogério Martins Simões

 

Gosto dos simples como gosto de poesia

Até gosto d´ervas que crescem daninhas

Não gosto de choros e tristezas minhas

Viver por viver jamais viveria.

 

Provei o vinho amargo, da amarga agonia,

Feito de fel, alegrias-poucas, dores minhas.

Se voltasse não mais choraria

Beberia o vinho novo colhido das vinhas

 

Como poeta eu seja lembrado

Num cantar errante mas perfumado

Volte amanhã de novo a florir

 

E serei poema em forma de trigo

Semente de amor; cantar de amigo

Para que não mais chore o meu sorrir!

 

16-05-2005

 

POUCOS REFLEXOS ME RESTAM

Rogério Martins Simões

 

Poucos reflexos me restam

Muitas artes me esperam

e eu não vou…

 

Que importa a poesia

que não se escreve!?

Soluço tantas vezes

os meus poemas!

Engulo as penas…

E com algemas…

Desesperadamente

Não apanho os versos.

 

Se ao menos a outra mão

me acompanhasse

Deixasse de tremer

Enquanto escrevo poesia

Certamente prometia

Não mais chorar.

 

E neste acervo

Se eu achasse qualquer remédio

(Uma pílula milagrosa qualquer)

Que me pudesse rejuvenescer

Parasse este meu tango…

A que chamam de Parkinson.

Voltaria a dançar fandango

Voltaria a dançar o charleston.

 

16-05-2005 18:46

 

 

ESPERANÇA

Rogério Martins Simões

 

Entrelaço os meus dedos nos teus

Vivas ilusões, ténues lembranças

Foram inatingíveis os versos meus

Outono breve, poucas esperanças

 

Ateámos o fogo nas estrelas dos céus

Mapeávamos nossos corpos de danças,

Encontros e desencontros, não são réus

Presos não estamos, procuro mudanças

 

Agora, adorno enigmas, bordados de cruz

Cintilam horizontes de esperança e luz

Meu fogo arde no mais puro cristal

 

E se na alquimia busco a perfeição

Respondo às interrogações do coração

Descubro no amor a pedra filosofal.

 

Lisboa, 02-10-2006 23:58

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publicado às 21:28



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