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FORA DE TI SOU UM NOVELO
Rogério Martins Simões
Erguem-se as montanhas.
Perfilam as imagens…
Vêm, através de mim,
Ensina-me o caminho das margens…
Meu amor volta depressa!
Tenho as minhas mãos
tão pesadas
Que nem as mando poisar
Meu amor regressa!
Tenho as mãos tão cansadas
E não as posso libertar.
Fora de mim sou um novelo,
que se desprende,
entre os dedos alinhados.
Fora de ti sou um elo,
que se prende,
entre os dedos desalinhados
Tenho as mãos tão pesadas
não as consigo desapertar.
Tenho as mãos tão cansadas
Que não as consigo soltar….
Salta para o meu cavalo de chuva
que se ergue à porfia.
Vem de um pulo só.
Leva-me contigo depressa
Meu amor regressa
Tenho as minhas mãos tão pesadas
Que nem as mando poisar
Meu amor volta depressa
Tenho as mãos tão cansadas
Que nem as posso libertar.
03-05-2006 15:30
(Registado no Ministério da Cultura
Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
PARKINSON PORTUGAL