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O CÉU DESABOU SOBRE MIM
Rogério Martins Simões
E de repente o céu desabou em mim!
Uma flecha certeira transpôs o meu coração!
Olhei a ferida – das feridas escorre um vermelho cor de sangue - mas não vi sangue, porém, estava ferido e nem queria acreditar: Acabara de ser diagnosticado com a DOENÇA DE PARKINSON
Se não sou capaz de abotoar a camisa, com a mão esquerda, como irei ter forças para suster o céu?
Chorei! Sim um homem também chora! Mas não me vou embora, embora, às vezes, até me apeteça partir…abandonar tudo.
Durante estes últimos anos tenho pedido a Deus, à vida, ou ao Universo, para ter coragem.
De vez em vez chegam notícias que me prometem ajudar a segurar o teto do céu com as minhas duas mãos de esperança. Sim, eu sei que os resultados desses estudos pouco ou nada me têm ajudado, mas preciso desses lenitivos para adoçar esta imensa dor.
Deus queira! Estou a ficar farto de mim…
Muito obrigado aos cientistas portugueses! Talvez sejam eles que me devolvam a vontade para viver.
Uma palavra de esperança a todos os que sofrem direta ou indiretamente: acreditem que somos nós que temos de lutar por uma vida melhor, minorando os sofrimentos, e os estragos da alma e do corpo.
(Deixem-me sonhar!)
“Afinal eu pedi coragem e Deus deu-me obstáculos para superar.”
Sejamos felizes.
PARKINSON PORTUGAL