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(eu e a minha falecida e doce mãe)
DISCINESIA
Boa noite a todos
Foi no passado dia 24 de março de 2018 que a convite da Gerábriga, na pessoa da amiga Joaquina Contos, tive a honra de participar no primeiro Encontro Nacional de Poetas e Escritores da Gerábriga - Associação Cultural de Alenquer, no Museu João Mário.
A minha prestação nesse encontro foi em parte registada no vídeo que antecede, e que ao revê-lo, me levou a visualizar outras participações em outros eventos. Confesso que fiquei muito triste e até me deu vontade de carregar no “Delete”. Não o fiz e recordei o testemunho de uma senhora mais idosa, portadora da doença do Parkinson, que conheci em Alenquer, neste encontro Nacional de Poetas e Escritores e que me informou que era seguida por um médico em Torres Vedras. Esta senhora que nem sequer aparentava ser portadora do Parkinson tinha sido a 3ª pessoa que nesse dia, 24 de Março de 2018, me sugeriu um especialista em Parkinson em Torres Vedras.
Por coincidência, ou não, a minha querida prima Elvira Simões, também me falou deste assunto e, mesmo em Bruxelas, marcou uma consulta para o neurologista, especializado no Parkinson: O Professor Doutor Joaquim Ferreira, em Torres Vedras.
Compareci à consulta onde fui observado e medicamentado pelo Professor Joaquim Ferreira, no Campos Neurológico Sénior, em Torres Vedras que me prescreveu os medicamentos que entendeu serem os ajustados para mim.
Finalizo admitindo que tenho a discinesia muito mais controlada pese o facto de saber que de momento a cura para o Parkinson não existe. Existe sim é a esperança de ainda receber a notícia que todos os parkinsonianos esperam: a cura para o Parkinson.
Por agora tenho a discinesia controlada e isso já me deixa feliz. Obrigado VIRITA e todos quantos nos ajudam a saltar as barreiras…
Rogério Simões
A DISCINESIA e o PARKINSON.
O vídeo que vos quero mostrar foi gravado numa Tertúlia Poética em Alenquer.
Podia esconder e não dar a conhecer a minha discinesia própria dos doentes de Parkinson. Não o fiz pois precisamos de encarar os malefícios desta agitação que se caracteriza por movimentos repetitivos, involuntários e repetitivos.
Há que não ter vergonha e lutar pela não exclusão a que muitos, entre os quais os que se dizem amigos. Vamos lutar e não nos rendermos perante estes e outros sintomas do PARKINSON.
Do vosso companheiro
Rogério Martins Simões
PARKINSON PORTUGAL