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QUISERA ANDAR DE CARROSSEL
Quisera andar de carrossel
Com um sorriso de criança que ri
Rosto rebuçado, melaços de mel
Laivos da festa que resta em ti
Nos dedos prendo o balão
Com os outros seguro o corcel
Soco a bola com a mão
As mãos, o rosto e a testa
Besunto-me todo com mel.
Solta-se dos dedos o balão
Que voa a caminho do céu
-Mãe! Vai-me apanhar
Um sorriso igual ao seu!
-Meu filho a mãe não sabe!
Ler, nunca aprendeu:
A mãe vai procurar
O balão que se perdeu!
-Mãe que sabe escutar,
Meus choros com seu coração
Abençoada o seja minha mãe
Por tudo o que foi e me deu!
Rodopiam as lembranças da festa
Pára o movimento ondulante
Sujo-me de novo a cada instante
Sem rebuçados com sabor a mel
Mas!... Brinquei tanto no carrossel...
2005-10-20
PARKINSON PORTUGAL