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DIREITO À INDIGNAÇÃO
Instituto do Desporto
Governo deu 2 milhões a Tiago Monteiro
Por Luís Rosa
O Governo deu um subsídio de 2 milhões de euros a Tiago Monteiro para correr na Fórmula Um em 2006, verba que está entre as mais altas pagas pelo Instituto do Desporto. O secretário de Estado Laurentino Dias endossa, porém, as responsabilidades para o Executivo de Santana Lopes, que começou a negociar com o piloto.
Notícia publicada no SOL on line
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=89686&tab=community
(comentário escrito no Sol)
Já que há dinheiro para este corar de vergonha, deixo aqui um texto, publicado no meu blog de Parkinson, onde este enorme cientista português pede o nosso apoio para poder investigar.
Fico muito triste! Sofro de Parkinson e existe neste país muita gente a sofrer de doenças neurodegenerativas e para esses não há dinheiro.
Já que estou a comentar no Sol leiam este artigo, este apelo. Afinal, o Professor Tiago Fleming Outeiro, apenas deseja um “microscópio multi-fotão que utiliza um laser muito potente, mas também muito caro, que permite a observação do cérebro ao mesmo tempo que minimiza minimizando os efeitos secundários tóxicos que estão associados com técnicas de microscopia convencionais.”
É este o país que temos! Parece que é melhor apoiar uns senhores que correm para seu prazer de automóvel que distribuir os dinheiros públicos pelos reais interesses da comunidade.
Que mais não seja, leiam este artigo e indignem-se como eu.
A Ciência Portuguesa Precisa do Apoio de Todos
Prof. Tiago Fleming Outeiro, Instituto de Medicina Molecular e Faculdade de Medicina de Lisboa
Numa altura em que a população mundial está a envelhecer rapidamente, a vida humana enfrenta desafios crescentes. O cérebro, essa máquina espantosa que controla a essência da nossa existência, não é imune ao processo de envelhecimento. Infelizmente, por motivos que ainda não compreendemos, muitos de nós acabamos por sofrer de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, ou outras.
A doença de Alzheimer, a doença neurodegenerativa mais comum, afecta cerca de 3% das pessoas entre os 65 e os 74 anos de idade, mas este número torna-se muito mais “assustador” depois dos 85 anos, afectando quase 50% das pessoas. Estima-se que em 2040, 80 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afectadas pela doença de Alzheimer. Em Portugal são já 70,000 os doentes de Alzheimer, e 20,000 os doentes de Parkinson. São números elevados, com custos sócio-económicos enormes, e que devem fazer-nos pensar. Estes problemas clamam desesperadamente pela nossa atenção, já que as actuais terapias são apenas sintomáticas, e não impedem a progressão destas doenças. É necessária intensa investigação para que sejamos capazes de perceber os mecanismos moleculares básicos que estão na origem dos problemas, e permitir assim o desenvolvimento de novas oportunidades terapêuticas.
Uma estratégia necessária no estudo destas doenças inclui a observação directa das células do cérebro em funcionamento, utilizando tecnologias de vanguarda, como a microscopia multi-fotão. O microscópio multi-fotão utiliza um laser muito potente, mas também muito caro, que permite a observação do cérebro ao mesmo tempo que minimiza minimizando os efeitos secundários tóxicos que estão associados com técnicas de microscopia convencionais.
O Instituto de Medicina Molecular (IMM), uma das instituições de renome internacional em Portugal, situada no campus do Hospital de Santa Maria em Lisboa, está profundamente dedicado ao estudo do cérebro, e procura, neste momento, apoios para a aquisição de um microscópio multi-fotão. Ao consegui-lo, fará parte do número reduzido de instituições, em todo o mundo, que possui esta tecnologia de ponta.
A aquisição de um microscópio multifotão permitirá aos investigadores do IMM e os seus colaboradores investigar a origem de muitas doenças que afectam a função neuronal e têm efeitos devastadores para os doentes.
Os resultados obtidos através desta tecnologia poderão ter um papel fundamental no desenvolvimento de novas formas de intervenção nestas doenças, dando grande visibilidade ao nosso país.
A ciência Portuguesa precisa do apoio de todos para este objectivo em concreto, que em muito pode beneficiar toda a sociedade, e espera o envolvimento daqueles que possam e queiram contribuir e associar-se a esta iniciativa.
Para saber mais sobre esta iniciativa contactar Marta Agostinho (marta-elisa@fm.ul.pt). Para saber mais sobre o IMM, consultar www.imm.ul.pt.
(Óleo sobre tela Real Bordalo)
No dia 27 de Abril de 2008 consegui, finalmente, escrever um lindo soneto dedicado à minha estrela – Elisabete Sombreireiro Palma, à “ESTRELA MAIS BELA QUE ENCONTREI” e, nesse mesmo dia, agradeci aos céus este facto, marquei uma visita a Barrancos pensando que tinha passado esta difícil fase. Não passou! A dificuldade em escrever é, em cada dia que passa, maior. Tremo, temo! Como é difícil superar os estragos causados por esta doença! Estou a ficar muito cansado…
O grito que aqui deixo, sem data, tem hoje mais sentido.
Nestes últimos meses tenho observado em mim o agravamento dos sintomas da Parkinson. É como uma revolta sonâmbula que me tem impedido de escrever poesia; de reviver na esperança, que me deixa em pranto, mas não quer compaixão!
Como funcionário público, tudo me é exigido como estivesse bem. Não estou!
Que falta de sensibilidade! Quanta ignorância reina da mente sábia dos que persistem em tratar mal todos os trabalhadores de função pública. Que luta tremenda enfrento, todos os dias pregado a um computador, para dar pareceres técnicos. Afinal, tenho 58 anos de idade e 38 anos de descontos - igual a 18% de penalização. Que descaramento! Que falta de solidariedade e desamor.
Que esperança de vida “à solta” me resta?
Desculpem-me este desabafo mas estou a ficar farto. Farto-me de lutar para que não me vá abaixo, para que não desista de lutar pela vida e que vida nos dão estes senhores?
Amanhã estarei melhor…
30-03-2008 23:47:49
Sempre,
Amanhã estarei melhor
Rogério Martins Simões
Hoje continua o lastro
do meu estado de alma
do dia de ontem.
Estou envolvido
numa teia que enleia.
Estou como que pregado
a um madeiro
sem pregos ou cordas.
Solto uma terrível agonia
e, sem dar conta,
nem vómitos dão a perceber.
Sou uma represa invisível
num turbilhão de água
pesarosa.
Se ao menos chorasse.
Se ao menos morresse.
Sou um ser solitário
acompanhado
com a mulher mais presente
- O amor da minha vida.
Será do tempo?
Hoje meu corpo
nem o Tejo espreitou!
Sinto-me agarrado a nada,
e nem mesmo a lua
terá saudades em me ver.
Este vazio imenso
parece furtar
as palavras do coração.
Parece levar a alma,
que renascia,
quando noite fora partia,
pelo Tejo,
em busca de uma bruma de saudade.
Será do Inverno?
Não! O Inverno esquivou-se
nas estações esquecidas,
onde nem as carruagens
de terceira classe param.
Amanhã estarei melhor!
( Cópia, óleo sobre tela
Elisabete Maria Sombreireiro Palma)
Tiago Fleming Outeiro
Dança Comigo – Uma Nova Vida Através do Movimento
Recentes previsões apontam para um aumento significativo do número de pessoas afectadas pela doença de Parkinson, um facto em tudo relacionado com o envelhecimento da população mundial. Não se tratando de um risco aumentado mas sim de um maior número, resultante também de um maior número de casos diagnosticados, importa no entanto que vamos dedicando mais atenção a esta doença para que possamos ajudar quem dela sofre com todas as armas ao nosso dispor.
A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela morte selectiva de um tipo de células específicas (neurónios dopaminérgicos) que produzem dopamina. A dopamina é uma substância que transmite permite que certos tipos de neurónios sejam activados, nomeadamente aqueles que controlam a parte motora que e afectada nos pacientes, levando a que tenham rigidez muscular, dificuldade em iniciar movimentos, e tremores.
Por ser uma doença tão debilitante, afectando não só os pacientes mas também as suas famílias, importa que sejamos capazes de descobrir novas formas para atenuar os seus efeitos e, um dia, prevenir e reverter os seus efeitos.
As terapias existentes actualmente são, principalmente, destinadas a tratar os sintomas. Algumas delas funcionam muito bem, durante alguns anos, em muitos dos pacientes. Mas, normalmente, ao fim de alguns anos deixam de funcionar, e causam efeitos secundários indesejáveis.
Enquanto os investigadores não encontram as respostas que procuram, há outras estratégias para contrariar os efeitos debilitantes. Uma das formas consiste em manter os pacientes activos fisicamente, tanto quanto possível.
Nos EUA, várias das associações de doentes de Parkinson incentivam e promovem aulas de dança para os doentes, um óptimo exercício para quem sofre desta doença.
Os pacientes sentem os efeitos benéficos da actividade nas suas articulações, nos seus movimentos em geral, e também no espírito, uma vez que dançar é uma óptima forma de combater o estado depressivo em que muitas vezes se encontram. Mas este tipo de terapia, por muito inovadora que possa parecer, tem sido utilizada há mais de meio século, com doentes do foro psiquiátrico.
Não há passos específicos ou movimentos mais aconselháveis do que outros. Está tudo relacionado com o movimento, o ritmo, e a forma física.
O objectivo de certos movimentos e trabalhar problemas específicos que os doentes de Parkinson apresentam, como a rigidez muscular ou a capacidade de fazerem “duas coisas ao mesmo tempo”, como moverem o braço numa direcção e uma perna noutra. O que se pensa e que a actividade física, quer seja caminhar, jogar ténis, ou dançar, vai permitir reforçar vias, ou simplesmente criar novas vias, ao nível do cérebro, e da comunicação entre os neurónios.
A actividade física tem efeitos benéficos noutras doenças também, como a esclerose múltipla ou em tromboses, onde os pacientes sentem os benefícios até ao nível da fala, que é muitas vezes afectada.
Ajudar aqueles que precisam pode, assim, passar pela dança. Deixo aqui, como sugestão, que, por iniciativa própria ou dos familiares, sejamos capazes de perguntar: “dança comigo”?
O Dr. Tiago Fleming Outeiro é um Cientista português
Trabalha no MassGeneral Institute for Neurodegenerative Disease (MIND), afiliado com o Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School, em Boston, EUA
Este instituto dedica-se ao estudo de várias doenças neurodegenerativas, como Parkinson, Alzheimer, Huntington e ALS.
Obrigado pela sua colaboração,
Rogério Martins Simões
Células-tronco embrionárias
AOS DOENTES DE PARKINSON
Hoje mesmo recebi um correio electrónico do Brasil, que a pedido passo a transcrever:
“Gente
Escrevi uma coluna no VEJA.COM onde voces podem acessar e votar a
favor (ou contra) as pesquisas com CTE. O STF deve decidir no incio de
dezembro. E agora ou nunca! Por favor, votem e espalhem esse email.
Pode ser muito importante para a nossa causa.
Super obrigada
Mayana
Mayana Zatz
Professora titular de genética
Diretora-Centro de Estudos do Genoma Humano
Pró-reitora de pesquisas
Universidade de São Paulo
Presidente da Associação Brasileira de distrofia muscular
email:mayazatz@usp.br
Muito Obrigado e
Um forte abraço.
Dagmar César Miranda
Aproveite e visite: http://maldeparkinson.blogspot.com/
(Óleo sobre tela Elisabete M. Sombreireiro Palma)
(Parabéns Elisabete!
Meu lindo sonho presente e belo - como lindos são os teus quadros.
Desta vez dedico-te um soneto)
Sonhos desfeitos
Rogério Martins Simões
O Sol resplandece e a água espuma
As ondas vagueiam e o barco desliza
Sobra no meu peito uma dor bruma
Que se esfuma nas colinas da brisa
A minha mão sobressai e já foi calma
O meu papel reproduz o adverso
Deixa escrever o que chora a alma
Acalma, vagueia e ensaia um verso
A escrita azul tem uma mancha preta:
Letra miudinha que desenha a caneta.
Do bloco de notas gotejam os defeitos
E se não mais encontrar sonho vão…
Fiquem os versos que redigi com a mão
Colorindo sonhos, com sonhos desfeitos
Lisboa – Tejo – 14 de Agosto de 2007
Concluído em 18 de Outubro de 2007
http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt
(Óleo sobre tela – 2007-
Elisabete M. Sombreireiro Palma)
Preciso de paz! Necessito de Luz
(Rogério Martins Simões)
Carrego as minhas emoções,
Sou lembrança e pensamento.
Como distinguir o indistinto
Se tudo não parece mudar
Confundem-me as emoções!
Bebo em cada momento,
A bebedeira que não sinto
Tombo! O meu corpo vai tombar!
Pouco importa que eu chore
Se meu o choro já não chora!
Decerto que a lua fugiu…
pois toda a noite se fez breu.
Ando por aí sem rumo,
cegueira virtual
que me conduz ao abismo.
Foi de propósito!
Conhecem o meu gosto pelo
Luar…
Acabo por passar
por uma fase da lua à
cintura…
Preciso de luz!
Necessito de paz!
Conduziram a estrela
da noite
ao hospício
Amarraram-na
num colete-de-forças.
Não forces o teu sorriso!
Se não te avisto…
Visto um disfarce
para libertar os prisioneiros…
Rastejo barata pelas
paredes
Medeio um conflito
entre loucos…
Preciso de luz!
Necessito de paz!
Certo que a lua não
fugiu,
de mim, sem eu…
Meu rumo é sofrer,
vendo, no real, este enorme
cinismo.
Roubaram o que me resta
do verbo amar
Acabo por cegar
e ainda, assim,
enxergo a amargura!
Lisboa, 3 de Maio de 2007
(Meco- Portugal 2007)
Ondas me vão levando
Rogério Martins Simões
Nestas tardes, vazias, ondas me vão levando
Nestas tardes tardias, nas ondas terei sofrido
Morto estarei se breve não estiver chorando…
Cedo estarei chorando; se tarde haverei morrido…
Homem, poeta, quimera ou sonho, até quando?
Aceito as tardes vazias e não me dou por vencido
Estou morto? Ou vivo num corpo que não comando?
Passos os dias sofrendo, de tanto sofrer dividido
E se a dor avançar, chorar não é humilhação
Quero combater meus choros desta atribulação
Quero esgrimir que o mau tempo traz a bonança
Erguerei barreiras para conter todas as marés
Que me travam as mãos e me tolhem os pés
E com elas erguerei uma fortaleza de esperança
05-03-2007 21:51
(MEU CHÃO ÉS TU, MEU LINDO AMOR)
(Óleo sobre tela da minha linda companheira Elisabete Sombreireiro Palma)
MEU CHÃO
Rogério Martins Simões
Soltei meu versos, asas de condor,
Paixão não rima com dor
Meu chão és tu, meu lindo amor
Tenha a mão presa num cordel
Parkinson só rima com dor
Meu chão és tu, meu lindo amor
Tombei, caí, senti o chão…
Que seria de mim sem tua mão
Meu chão és tu, meu lindo amor
Agarro o verde esperança de papel
Ando nas cores arco-íris dum pincel
Compaixão?
Meu chão és tu, meu lindo amor.
Soltaste minha corda, minha mão
Ao peito a levaste em oração
Meu chão?
Meu chão é teu chão oh lindo amor!
Lisboa, 15-02-2007 23:59
(Escrito agora para a ciranda Poetrix “Meu Chão”)
A coragem não falta aos grandes homens!
Todos temos de lutar e tentar viver um dia de cada vez - o melhor possível.
Rogério
ESPERANÇA
Entrelaço os meus dedos nos teus
Vivas ilusões, ténues lembranças
Foram inatingíveis os versos meus
Outono breve, poucas esperanças
Ateámos o fogo nas estrelas dos céus
Mapeávamos nossos corpos de danças,
Encontros e desencontros, não são réus
Presos não estamos, procuro mudanças
Agora, adorno enigmas, bordados de cruz
Cintilam horizontes de esperança e luz
Meu fogo arde no mais puro cristal
E se na alquimia busco a perfeição
Respondo às interrogações do coração
Descubro no amor a pedra filosofal.
Lisboa, 02-10-2006 23:58
PARKINSON PORTUGAL